Prismas da Saudade
Deambulam as rosas de uma soma cinzenta
Sobre um dos lados do prisma hexagonal
Qual poliedro se consome num beijo ressequido?
Nem os manuais transcrevem sumários no inverno das arestas
Sente-se a pele perpendicular na linha de um corpo delinquente
Oblíquos suspiros carnais na ternura de um dedo folgado
Distingue-se a chuva ao lado de um verso de sexo
Ansiando o triângulo cúmplice da saudade.