Tú, óh Eugênia.

Havia tristeza nos prantos que caiam do céu,

Quando tú, óh Eugênia, criatura de beleza extrema,

Abandonou a doçura dos teus sonhos,

Para lançar-se as cortinas tenebrozas da morte.

Quem és tú para abandonar a vida?

Ganhastes bens divinos envejados por todos,

Mas não eras feliz com tudo que tinha.

Tua beleza exterior, escondia um coração doente,

Que sangrava a cada riso falso teu.

Tua alegria não passava de uma chama apagada,

Que não deixou escapar nenhuma faisca.

Hoje teu rosto belo e pálido será esquecido,

Debaixo desta terra humida que vela teu sono.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 17/10/2013
Reeditado em 17/10/2013
Código do texto: T4529426
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