Tú, óh Eugênia.
Havia tristeza nos prantos que caiam do céu,
Quando tú, óh Eugênia, criatura de beleza extrema,
Abandonou a doçura dos teus sonhos,
Para lançar-se as cortinas tenebrozas da morte.
Quem és tú para abandonar a vida?
Ganhastes bens divinos envejados por todos,
Mas não eras feliz com tudo que tinha.
Tua beleza exterior, escondia um coração doente,
Que sangrava a cada riso falso teu.
Tua alegria não passava de uma chama apagada,
Que não deixou escapar nenhuma faisca.
Hoje teu rosto belo e pálido será esquecido,
Debaixo desta terra humida que vela teu sono.