Carlos Novaes/pintura Sem Título
Obra exposta na Galeria Candido Mendes/Ipanema
Rio de Janeiro/2007
CARLOS NOVAES E SUA POÉTICA INCONCEBÍVEL
Irmão e amigo Carlos Novaes, poeta e pintor paranaense, que vive e respira a alma da Arte , o preito a esse caminhar labiríntico que tanto fecunda o nosso espírito e engrandece a poesia e a Arte. Honrada publicamos um pouco de seu "mundo inconcebível" ....
Sem Título
Carlos Novaes
Um mundo inconcebível
Que se concebe em outros
Entre sons de identidade íntima
Reverberações talvez
Como o soar dos poemas avulsos
Asperezas em discursos que são palavras só
Que na boca encerram-se nos dentes
Ou possibilidades
De cópias litográficas que ainda ninguém gravou na pedra
Ou de estar esculpindo-se como obra nas sucatas
Entre coisas novas e antigas que dividem-nos
Polir a arma para jogá-la na caixa de denúncia
Nesta calada passagem e mais adiante
Fazer alguém pensar sobre o ilegítimo
Pela curva vertebral do abatido tigre
Eis que a mim parece até
Ver o rio correr parado no poente
Enverdecido pelo limo e atracado de verão
Mas que tem um navio na imagem preso
Cumprindo pena em local labiríntico
E não zarpa
E Ouve-se um canto a mais nessa paisagem híbrida
São os calcanhares do tempo
Monossílabo que podemos ser tudo
Desde a cenografia nos símbolos
À acumulação sígnea e a renúncia ou o nada
Desaparecidos num horto de silícios
Somos filhos do vento e das rupturas
Transparências
de cristal liquido
Que escorre
Obra exposta na Galeria Candido Mendes/Ipanema
Rio de Janeiro/2007
CARLOS NOVAES E SUA POÉTICA INCONCEBÍVEL
Irmão e amigo Carlos Novaes, poeta e pintor paranaense, que vive e respira a alma da Arte , o preito a esse caminhar labiríntico que tanto fecunda o nosso espírito e engrandece a poesia e a Arte. Honrada publicamos um pouco de seu "mundo inconcebível" ....
Sem Título
Carlos Novaes
Um mundo inconcebível
Que se concebe em outros
Entre sons de identidade íntima
Reverberações talvez
Como o soar dos poemas avulsos
Asperezas em discursos que são palavras só
Que na boca encerram-se nos dentes
Ou possibilidades
De cópias litográficas que ainda ninguém gravou na pedra
Ou de estar esculpindo-se como obra nas sucatas
Entre coisas novas e antigas que dividem-nos
Polir a arma para jogá-la na caixa de denúncia
Nesta calada passagem e mais adiante
Fazer alguém pensar sobre o ilegítimo
Pela curva vertebral do abatido tigre
Eis que a mim parece até
Ver o rio correr parado no poente
Enverdecido pelo limo e atracado de verão
Mas que tem um navio na imagem preso
Cumprindo pena em local labiríntico
E não zarpa
E Ouve-se um canto a mais nessa paisagem híbrida
São os calcanhares do tempo
Monossílabo que podemos ser tudo
Desde a cenografia nos símbolos
À acumulação sígnea e a renúncia ou o nada
Desaparecidos num horto de silícios
Somos filhos do vento e das rupturas
Transparências
de cristal liquido
Que escorre