DANOSA LIBERTAÇÃO

DANOSA LIBERTAÇÃO

Penas caem do céu como neve,

Anjos nos postes sentados de leve,

Estamos nos trópicos meu Deus

O racional ao danoso dá o adeus.

Anjos empunhando espadas de samurais,

São crianças e não são nossos pais,

Quebram as algemas de minha vida,

Comprando roupa na bela avenida.

Ensina-me a voltar a sorrir novamente,

Mesmo quando quero tornar a ser semente,

Mostra que a libertação pode ser danosa,

Mas para caminhada nos faz dama bondosa.

Anjo sem asas vestido de samurai arlequim,

Que para comigo tomando vodka no botequim,

Mostra que do ato danoso morre a semente

E desta surge um broto querendo ser gente.

Da ferida tão feia pútrida e tão danosa,

Surge à vontade para a vida esperançosa,

Resta apenas saber controlar o sentimento,

Pois nessa vida tudo tem o seu momento.

Nasce vida na água para que morra terra

E nesse meio o sentimento vive em guerra.

O racional batalhando com o emocional

E o anjo samurai surge trazendo no sorriso um sinal.

André Zanarella 12-10-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 17/10/2013
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