Prisioneira
(Inspirado em quadro em óleo de Mara Minassa)
Até mesmo quando perdida a última chance,
E nada mais me reste, nem mesmo a esperança,
E não me sobre nada para o derradeiro lance,
E no frio da noite enfim a solidão me alcança.
Quando nem mais tenha sentido para a vida,
Mesmo assim não me prostrarei derrotada,
Mesmo quando perdida a última das partidas
Manterei a cabeça em riste, plena e realizada.
Quando até mesmo este silêncio fúnebre, sepulcral,
Entrecortado por gemidos que ecoam pela masmorra
Não me quedarei, continuarei a lutar por meu ideal.
Mesmo que para tanto assim feneça, que enfim morra.
Nesta terra de homens vis, insensatos, desumanos,
Movidos pela ganância de serem mais que antes,
E que, para eles, Deus por certo já tem seus planos,
Conduzindo-os diretamente ao inferno de Dante.
(Inspirado em quadro em óleo de Mara Minassa)
Até mesmo quando perdida a última chance,
E nada mais me reste, nem mesmo a esperança,
E não me sobre nada para o derradeiro lance,
E no frio da noite enfim a solidão me alcança.
Quando nem mais tenha sentido para a vida,
Mesmo assim não me prostrarei derrotada,
Mesmo quando perdida a última das partidas
Manterei a cabeça em riste, plena e realizada.
Quando até mesmo este silêncio fúnebre, sepulcral,
Entrecortado por gemidos que ecoam pela masmorra
Não me quedarei, continuarei a lutar por meu ideal.
Mesmo que para tanto assim feneça, que enfim morra.
Nesta terra de homens vis, insensatos, desumanos,
Movidos pela ganância de serem mais que antes,
E que, para eles, Deus por certo já tem seus planos,
Conduzindo-os diretamente ao inferno de Dante.