Pertenço ao vento e a noite
     Sei-me raízes telúricas,
     mas pés nunca cravados no chão
                     Das clarezas e transparências
                     conheço os sorrisos nos olhos das crianças,
                     o canto dos pássaros, a sabedoria das águas;
     e o que voa em minha essência,
     mas que por vezes
     não ouso sussurrar nem mesmo a mim
                     Trago no verso, a harpa d'um silêncio
                     que só a mim cabe;
                     que não me oprime e me abraça;
     que é próprio desse poema que me mora,
     e que me tarda, enquanto a vida passa.







 

Ao som de...



Denise Matos

 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 16/10/2013
Código do texto: T4527371
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