NO VENTRE DA ALMA

(Sócrates Di Lima)

Prenha alma gesta,

Na cópula entre ela a e o coração.,

Fecunda o embrião do amor que se manifesta,

Na longa e cuidadosa gestação.

Tantos calafrios,

Tanto calor intenso,

Por vezes arrepios

A que o feto do amor se faz propenso.

Tantas vontades,

Tantos desejos,

Na árdua repressão a ansiedade,

Do amor vingar sem pejos.

Tantos contratempos indesejados,

evolução da barriga que cresce,

A alma prenha carrega os prazeres desejados,

Durante a vida gestativa da qual padece.

E o seu mundo se enche de felicidade,

Quando os olhos deram inicio ao prazer de amar,

Porque na vida a cada dia a alma engravida de verdade,

Para gerar o embrião que dá sentido ao sonhar.

E quando a gestação chega ao fim,

Pari a alegria que alma e coração esperam sem dor,

Cheios e luz, esperança, ternura, enfim,

Dá a luz o nascituro que se chama amor.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/10/2013
Código do texto: T4527133
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