TRANSCENDÊNCIA
O suspiro do vento se insinua
no silêncio do tempo
onde o espaço é o universo,
onde o momento é o todo.
As pacientes asas do moinho
tentam em seu humilde balé
trazer o sussurro das ondas
para adormecer na terra
fazendo nascer de seus sonhos
a pureza do sal.
O poeta perplexo
se indaga da felicidade
da sua presença
pois ele não é sal,
nem vento,
nem mar
sequer areia.
Mas lá no horizonte distante
entre as brumas do mar
e as nuvens do céu,
delicadas vozes,
talvez de sereias perdidas,
murmuram que o poeta
é o espírito de todas as coisas.
O suspiro do vento se insinua
no silêncio do tempo
onde o espaço é o universo,
onde o momento é o todo.
As pacientes asas do moinho
tentam em seu humilde balé
trazer o sussurro das ondas
para adormecer na terra
fazendo nascer de seus sonhos
a pureza do sal.
O poeta perplexo
se indaga da felicidade
da sua presença
pois ele não é sal,
nem vento,
nem mar
sequer areia.
Mas lá no horizonte distante
entre as brumas do mar
e as nuvens do céu,
delicadas vozes,
talvez de sereias perdidas,
murmuram que o poeta
é o espírito de todas as coisas.