À Morte! ( ou Há Morte?)
Ao sangue judeu que escorreu na Alemanha
Ao sangue que escorre das promessas de campanha
Aos homens dizimados em 11 de setembro
E às crianças no massacre da escola em realengo
Aos que boiaram no tsunami na índia
Aos carbonizados pela bomba de Hiroshima
Aos negros vitimados pela escravidão
E aos tupiniquins mortos pela inquisição
Ao feto abortado expulso da barriga
Que conheceu a morte mesmo antes que a vida
Ao sangue que escorre como a chuva que cai
Da nossa juventude que sem planos se esvai
À toda seta de vida que nunca aponta para o norte...
A vida anuncia que renuncia a morte...