CÉU DE RIBEIRÃO

(Sócrates Di Lima)

Um céu de poesia,

Um céu de anil,

Um céu lindo de todo dia,

O melhor céu do Brasil.

Um azul safira

Cobre o céu de ribeirão,

Em brancas nuvens, inspira,

A canção de paz no coração.

o Sol em ouro gema,

Raios de luz produz,

E a poesia em cada tema,

Um olhar de alegria produz.

No céu que em volupia seduz,

Um cântico de poesia,

Em plena luz do dia,

Divagações de amor á saudade conduz.

Sentado ao relento, ao tudo olhando,

Ao que se espalha no céu de Ribeirão,

Flores e perfumes aflorando,

Na alma que ama sem paixão.

Pássaros em voos assimétricos,

Dividindo o espaçõ com aviões,

Horizontes hemisféricos,

Fazem céus azuis em corações.

E porque não dizer do por do Sol,

Na madrugada de verão,

E no pintar do arrebol,

Nas tardes de Ribeirão.

e assim, também tem devaneios de um amor,

Nas tardes de saudade que não mais verão,

E as lembranças que o tempo apaga a dor,

Apaga os dias de tristeza no céu de Ribeirão.

Mas, quando chega a noite em breu,

Em vozes silenciosas na escuridão,

Tudo existe, inclusive Eu,

Com o coração em chamas, sob o céu de Ribeirão.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/10/2013
Reeditado em 13/10/2013
Código do texto: T4522626
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