Amor Proibido
Sabemos que este nosso amor não é permitido
Por todos, pela vida e assim mesmo o cultivamos,
Em busca do mero e efêmero momento vivido,
Triste sina de tanto amarmos a quem amamos.
Nossos encontros furtivos ocorrem somente
Em praias desertas, ao final de mais um tarde,
Quando após caminharmos, regamos a semente
Deste amor infinito que nos brota com saudade.
No crepitar desta ânsia crescente em pleno cio
Neste encontro insano de côncavo e convexo,
Tu me acolhes em teu regaço puro como um lírio
E cavalgamos libertos pelos caminhos do sexo.
Após, quando saciados, em êxtase, amados, dolentes,
Eternizamos nossos nomes em corações entrelaçados
Gravados na areia da praia e que as ondas silentes
Incumbem de apagar em seu ir e vir em puro enfado.
Triste sina dos que vivem momentos de efemeridades,
Sem poder gritar e proclamar ao mundo tamanha libido
Impedidos de se mostrarem para toda a humanidade,
Camuflados nas nuances deste imenso amor proibido.
Sabemos que este nosso amor não é permitido
Por todos, pela vida e assim mesmo o cultivamos,
Em busca do mero e efêmero momento vivido,
Triste sina de tanto amarmos a quem amamos.
Nossos encontros furtivos ocorrem somente
Em praias desertas, ao final de mais um tarde,
Quando após caminharmos, regamos a semente
Deste amor infinito que nos brota com saudade.
No crepitar desta ânsia crescente em pleno cio
Neste encontro insano de côncavo e convexo,
Tu me acolhes em teu regaço puro como um lírio
E cavalgamos libertos pelos caminhos do sexo.
Após, quando saciados, em êxtase, amados, dolentes,
Eternizamos nossos nomes em corações entrelaçados
Gravados na areia da praia e que as ondas silentes
Incumbem de apagar em seu ir e vir em puro enfado.
Triste sina dos que vivem momentos de efemeridades,
Sem poder gritar e proclamar ao mundo tamanha libido
Impedidos de se mostrarem para toda a humanidade,
Camuflados nas nuances deste imenso amor proibido.