Criança, expressão da graça divina
Criança. Fruto da inter-relação entre duas pessoas.
Voluntaria ou involuntariamente concebida. Isso não importa. Pois desde que gerada necessita de afeto, carinho, atenção, cuidados.
É expressão da perpetuação da espécie humana. É uma graça divina.
É incapaz de realizar originariamente por si qualquer discriminação ou maldade. Apenas quando mal conduzida.
Por isso, imperioso que receba uma boa educação para não perpetuar os males que existem neste mundo em que ela agora habita.
Feto, nascituro, ente nascido, revela fragilidade e vulnerabilidade.
Pode ser equivocadamente concebida como estorvo, despesa, privação da liberdade de seus genitores quando ausente a percepção verdadeira de ser ela expressão de vida, da continuidade deles mesmos.
Seu destino é incerto. Certo é que sua geração e criação se tratam de um legado, possuindo grande importância a escolha de que legado ela decidirá como aquele que deverá ser perpetuado.
A graciosidade e beleza infante deve também ser percebida na adolescência e na fase adulta sob pena de não se vislumbrar aquilo que é mais importante para o homem: reconhecer a si mesmo como fruto e propagação da vida. Vida em ato e potência a todo o momento.
“Sóis deuses”, Ele disse. Todos, crianças ou não, devemos, então, buscar e proteger a nossa “essência” divina que é capaz de nos libertar das mazelas humanas pois iguais somos porque criaturas divinas.