Amor Eclíptico
Como o dia e a noite em extremos opostos
Somente se encontram em efêmeros momentos,
Ao alvorecer ou entardecer, quando se fundem,
Assim somos nós, dois amantes contrapostos,
Impedidos de se verem, de exporem os sentimentos
Intensos, profundos e incomensuráveis que nos unem,
Como descrever estes momentos diários de êxtase
Em que, puros, na imensidão destes amores contidos,
Seus corpos se entrelaçam na simbiose de cores:
A luz cedendo seu lugar à própria sombra, sem ênfase,
Plácida e gentilmente, mostrando seu lamento sentido,
No aguardo de um novo ciclo perfeito, plenos de amores.
Perfeitos em suas imperfeições, luz e sombra, sol e lua,
Nos poucos momentos cíclicos em que se mostram juntos
Assim mesmo toldando-se nesta infinita cósmica elipse,
É quando se dizem, toma-me sou teu, toma-me sou tua,
Para meras observações de teóricos por todo o mundo,
E se entregam, um ao outro, por inteiro, em um eclipse.
Como o dia e a noite em extremos opostos
Somente se encontram em efêmeros momentos,
Ao alvorecer ou entardecer, quando se fundem,
Assim somos nós, dois amantes contrapostos,
Impedidos de se verem, de exporem os sentimentos
Intensos, profundos e incomensuráveis que nos unem,
Como descrever estes momentos diários de êxtase
Em que, puros, na imensidão destes amores contidos,
Seus corpos se entrelaçam na simbiose de cores:
A luz cedendo seu lugar à própria sombra, sem ênfase,
Plácida e gentilmente, mostrando seu lamento sentido,
No aguardo de um novo ciclo perfeito, plenos de amores.
Perfeitos em suas imperfeições, luz e sombra, sol e lua,
Nos poucos momentos cíclicos em que se mostram juntos
Assim mesmo toldando-se nesta infinita cósmica elipse,
É quando se dizem, toma-me sou teu, toma-me sou tua,
Para meras observações de teóricos por todo o mundo,
E se entregam, um ao outro, por inteiro, em um eclipse.