LINHA DO MEU TEMPO

(Sõcrates Di Lima)

Na linha do meu tempo,

Escrevo o meu destino....

Faço versos a destempo,

E a mim mesmo ensino.

Meus versos tem um cordão umbilical,

Que eu não posso cortá-los,

Estã ligado ao meu núcleo central,

Levando e trazendo a seiva para mantê-los.

Não importa o tempo da minha linha,

Nem os sóis e nem as chuvas,

Nem as incertezas da alma minha,

Deixam minhas visões poéticas turvas.

É como um salto do penhasco,

no mar de acapulco,

Desafios radicais sem fiasco,

Riscos á parte, a vida é um lusco-fusco.

Um crepúsculo vespertino,

Onde a tarde á noite se aconchega,

E no crepúsculo matutino,

A noite ao dia se amanceba.

E assim escrevo na lnha do meu tempo,

As passagens da minha vida a todo momento,

E com ela o meu amor sem contra-tempo,

Que na vida toda sigo amando com comprometimento.

Na linha do meu tempo versejo,

A qualquer dia a qualquer hora,

Basta estar minha mente em lampejo,

mostrando em palavras a saudade que não vai embora.

Em nada me importa essa saudade,

Nem se ela faz mal ou se faz bem,

O que me importa é amar sempre com voracidade,

E na linda do meu tempo escreve-la também.

Saltos radicais no México

http://portugues.realmexico.info/2013/04/salto-de-eyipantla-veracruz.html

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/10/2013
Reeditado em 09/10/2013
Código do texto: T4518601
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