RECANTO é MEU CANTO
Registro pensamentos no meu diário!
Sou da massa cinzenta um presidiário!
Na minha cabeça não entra visita!
Atitude eremita, torna-se esquisita!
Vivo na onda da fé e não na desdita!
O corpo isolado d'alma é parasita!
Filtro ideias qual sombrite para o sol!
Sinto-me enroscado nelas qual caracol!
Recanto das Letras não é meu diário!
É meu jardim de textos, meu orquidário!
Recanto das Letras não é minha agenda!
É colheita, messe de textos, minha senda!
O Recanto de meus textos é meu cérebro!
Arquivo nele, cofre sempre apto e crebro!
Todo dia abro o cofre e massageio o ego!
Deixo o texto livre e no Recanto entrego!
Foz do Iguaçu, 09/10/2013