Olhares
Olhares são quereres... encontros... reticências
Matrizes que cintilam em almiscar fantasias.
Não fossem mil perfumes que incensam evidências
Seriam os andores dos seres em estesias...
Nas noites que repousam em êxtases reclusos
Tal astros navegantes dos espaços siderais
Aflitos viajantes com passos em trilhos mudos
Brincando são crianças querendo sempre mais...
Balizam emoções...São vértices ascendentes.
Nos corpos aderentes vestindo corações,
São mais que dois botões, espectros de gentes.
E o dardo às tuas costas de pé como um alferes
Se mais a ti disserem que exibem onde te prostras
Então sê o que possas, sê mais a quem te deres.
Canoas, abril de 2007/RS