no estômago
ao poente
vida na tardinha
aproxima possibilidades
dia e noite
fundidos
inimigos
sobreviventes
unos
passam
um pelo outro
miscigenar é romper
sombra ronda
abraço não falha
noite dia vida
encontro
silêncio
espera
substância
plataforma das escolhas
múltiplas
confusas
p.s.
“por vezes
poesia
é remédio
ao menos
para o frio
no estômago”
- onde vai
o poeta
irresponsável