LIBERDADE DE AMAR

(Sócrates Di Lima)

Azul o céu me acolhe,

Em asas que a liberdade me dá,

Os lugares meu desejo escolhe,

Indo e vindo, qualquer hora eu chego lá.

Em escolhas a vida me expôs,

Escolhi o que o meu coração deixou,

Não deixo nada para depois,

Nem a saudade que alguém deixou.

Tenho a liberdade de amar,

Sem as privações que a vida pode imputar,

Se livre sigo a caminhar,

É porque, ainda, tenho muito amor pra dar.

E assim, em porta de gaiola aberta,

Levanto voo mesmo que não queira,

Livre é a alma de um poeta,

Quando o amor o liberta dessa maneira.

E como o poeta ama intensamente,

E sofre quando o amor lhe alforria,

A saudade se faz permanente,

No coração e na poesia.

Eu já me conscientizei,

Que não se ama apenas uma vez,

O amor nasce, renasce, cria como já recriei,

Por isso a liberdade de amar é uma de cada vez.

E assim, estarei sempre pronto para amar,

Não importa se um dia vai se acabar,

O que importa é amar sem nunca se desconsiderar,

Que um amor em saudades pode se transformar.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/10/2013
Reeditado em 06/10/2013
Código do texto: T4513533
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