Armadilhas de metal
Solitários da madrugada
Presos a armadilhas de metal
Com uma vida estagnada
Em sua luta imaginaria contra o mal
Dizem ter muitos amigos
Amigos não tão reais
Isso proporcionaria castigos
Nos tempos de seus ancestrais
Com o advento de uma revolução tecnológica
Perdemos a sutileza da vida
Perdeu-se também a lógica
E não há mais vida bem vivida
Armadilhas de metal
Grandes ou pequenas
Que só nos fazem mal
E perdemos noites serenas
Pra elas perdemos os poetas
Perdemos os filósofos
Com coisas incorretas
E textos apócrifos
Também já perdi minha alma
Ao que se nomeia face
Que não possui rosto, mas causa trauma.
E deixo que as linhas de minha vida trace.