Anjo e Demonio
Como etéreo anjo você entrou em minha vida,
Tomou-me pelas mãos e elevou-me ao céu,
Entre suas asas deu-me a sugar seus seios,
Acolhendo-me entre suas coxas, atrevida,
E deixei-me penetrar em seu corpo, ao léu,
com amor, sem medos ou temores, sem receios.
Como demônio, me aqueceu com esta chama,
Refulgente deste seu corpo então ardente,
Em momentos que julgava de intenso amor,
Em nosso ninho, em nosso leito, nossa cama,
Em seus braços que me confinavam, dolente,
Deixei-me consumir por inteiro por seu ardor.
E hoje, quando já plenamente saciada, de mim,
De meu imo, de minha essência, de minha poesia,
Partiu em busca de outras plagas e quimeras,
Fria e indiferente a meus apelos, mero querubim,
Anjo e demônio em sua plena e total hipocrisia,
A destruir sonhos de quem viveu a vida a sua espera.
Como etéreo anjo você entrou em minha vida,
Tomou-me pelas mãos e elevou-me ao céu,
Entre suas asas deu-me a sugar seus seios,
Acolhendo-me entre suas coxas, atrevida,
E deixei-me penetrar em seu corpo, ao léu,
com amor, sem medos ou temores, sem receios.
Como demônio, me aqueceu com esta chama,
Refulgente deste seu corpo então ardente,
Em momentos que julgava de intenso amor,
Em nosso ninho, em nosso leito, nossa cama,
Em seus braços que me confinavam, dolente,
Deixei-me consumir por inteiro por seu ardor.
E hoje, quando já plenamente saciada, de mim,
De meu imo, de minha essência, de minha poesia,
Partiu em busca de outras plagas e quimeras,
Fria e indiferente a meus apelos, mero querubim,
Anjo e demônio em sua plena e total hipocrisia,
A destruir sonhos de quem viveu a vida a sua espera.