Observadora De Mim

Enxergar meu lado avesso.

Rebuscar, com os olhos da lembrança,

Meus momentos.

Com meu silêncio, as respostas...

Apostas, jogadas ao vento!

O meu sempre sentimento.

Envolto em brumas.

Em efêmeros sonhos,

Feitos de orvalho.

Que caem molhando, meu agreste viver.

Mais, minha caatinga fica verdejante.

Pois meu seco é terra fértil,

E basta a esperança,me banhar com orvalho,

Brota o verde almejado.

Olho para meu pasSado, melancólica.

Não com saudades.

Vontade talvez, de resgate.

Sorrio para meu futuro.

Pois,no floreScer do meu momento.

Respiro o oxigênio que Deus me deu.

Aqueço meu rosto,com esse sol lindo,

E vislumbro tantas Cláudias.

Vivas, mortas, débeis e insanas,

Sedutoras, misteriosas...

Calma como as brumas,

Violenta, como as tempestades de verão.

SaceRdotisa dos meus próprios delírios.

Senhora da minha vida.

Espectadora e atriz atuante,

Do meu viver.

Observadora
Enviado por Observadora em 25/08/2005
Reeditado em 25/08/2006
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