AS COISAS
Eu as sinto assim
num misto confuso
de finitos alcances,
de longíquos horizontes.
Eu as capto como
as horas sem tempo,
onde o limite apagou-se
e fez-se atemporal.
Eu as vivo assim
como o último hausto
do ocaso findo em cores
que recebe o brilhar das estrelas.
E na profundidade da escuridão
da noite limpa, lá está sedutora,
fazendo-se despercebida na distância,
a beleza que mora em todas as coisas!
Eu as sinto assim
num misto confuso
de finitos alcances,
de longíquos horizontes.
Eu as capto como
as horas sem tempo,
onde o limite apagou-se
e fez-se atemporal.
Eu as vivo assim
como o último hausto
do ocaso findo em cores
que recebe o brilhar das estrelas.
E na profundidade da escuridão
da noite limpa, lá está sedutora,
fazendo-se despercebida na distância,
a beleza que mora em todas as coisas!