NADA MAIS...
Gastei meu corpo
no tempo…
Diluí minha alma
no vento…
Meus sonhos se evaporaram
no firmamento…
Que é o amor?
Uma estranha dor…
Embala o coração
com carinho...
E num inesperado momento,
deixa-o sozinho…
Ferido, abandonado,
nos espinhos do caminho…
Que resta depois de tantos ais?
Uma réstia de perfume...
Um vislumbre de saudade,
nada mais…
Gastei meu corpo
no tempo…
Diluí minha alma
no vento…
Meus sonhos se evaporaram
no firmamento…
Que é o amor?
Uma estranha dor…
Embala o coração
com carinho...
E num inesperado momento,
deixa-o sozinho…
Ferido, abandonado,
nos espinhos do caminho…
Que resta depois de tantos ais?
Uma réstia de perfume...
Um vislumbre de saudade,
nada mais…
(Ana Flor do Lácio)