cavalete
onde anda teu ameno caminho
teu aro de bronze, tua asa silêncio
teu corpo, que maduro,
encarnado de alma e pedra
me ensinou tanto;
sob o cavalete erguido
de azeite e estrada.
tua seiva me lava a pele
e lubrifica meu sono
e me acorda sem espanto
á minha boca, com gosto,
tuas mãos
costura
com trato , os retalhos