À BEIRA-MAR!
À beira-mar, descalço, corpo molhado
Vejo lá longe, um barco navegando
E a água, que a maré, vai ondulando
Enquanto o sonho meu, fica afogado!
Pareço ali na praia, um eterno namorado
Beijando a areia fina e aquela espuma
E quando abro as mãos, uma após uma
Pressinto que a um amor…estou amarrado.
O sol bate na brisa, fresca e mansa
Enquanto a minha mente ali descansa
E pensa num poema à meia-luz
E as ondas que vagueiam em alto mar
São sinais de esperança em encontrar
A calma necessária…à minha cruz!