VIAJANTE
Viajante ,
nem sempre errante,
em busca constante
do tudo e do nada...
Discreta agonia
conduz seus sonhos
medonhos,
tristonhos...
Em mundo distante
se torna amante
retirante...
Viajante
sem chão,
em versos
de paixão ausente
se torna demente
e em virtude clemente,
segue, percorrendo caminhos
em constante descaminhos...
Sem ninho
arrastas cansado
a bagagem do conhecimento
sem desalento...
Viajante
nem sempre errante,
as nuances do amanhecer
te convidam à caminhada,
se houver pausa,
venha comigo beijar o Sol
e sorver a noite...
Descanse a alma,
mergulhe na poesia
para viver sem calma.
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Para o meu amigo Gonzalo Castro – O chileno.