TRISTE, MUITO TRISTE
Até parece, quando estou triste!
eu desabafo em alguma folha de papel,
Que acho pelos cantos de mim mesmo.
Me fecho calado pro tempo
não abro portas e nem janelas,
Me escondo nos cantos da casa.
leio minhas poesias secando
as lagrimas com as minhas tremulas
mãos de poeta apaixonado.
Fecho os olhos e recordo chorando
toda minha infancia triste,
Sem brinquedos sem carinho, sem pai.
E como foi triste! minha mãe,
foi meu pai, e meu pai um sonho,
que alimentei em conhece-lo um dia.
Hoje, eu estou triste,muito triste,
com saudade de alguém, e nem sei quem!
estou me escondendo de meu medo, de mim!...
_____Nillo Sergio.
Poeta do balcão
2013/09/28