UM CÁLICE DE AMOR!

Bebi do teu cálice, repleto de amor

Derramei o vinho doce, fermentado

E o teu corpo nu, deitou-se ao meu lado

Pintando a vida, da mais linda cor.

Mergulhei no copo, uma rubra flor

De pétalas douradas, para desfolhar

Pra depois descobrir, o tal verbo amar

E em arte saber, qual o teu valor!

A bebida soube a travo e a fel

E o que eu pensava ser gotas de mel

E ter por manjar, assim saboroso

Espalhou-se no chão, trespassando a espada

E o cálice do néctar tão puro, já não tinha nada

A não ser teu sangue…agora venoso!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 28/09/2013
Código do texto: T4502111
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