Vô Orlando - Meu anjo da guarda
As conversas isentas do abismo da idade
Os doces comprador na quitandinha do Seu João
Os risos sem falsidade
E o amor sem comparação
Que ganas tinha eu de parar o tempo
Congelar a era em que via seus olhos de menino
Vida cruel sem a clássica água de quinino
Tendo que olhar para o quintal vazio e cinza com desatino
Que descanse nos braços de Deus, meu avô
Ao te assegurar que tudo daria certo,
Não te menti, mas queria que você estivesse perto!
Que faço eu com tantas lembranças?
Me dói o peito
Só me resta alimentar as esperanças
De que o nosso laço ainda é estreiro