Vô Orlando - Meu anjo da guarda

As conversas isentas do abismo da idade

Os doces comprador na quitandinha do Seu João

Os risos sem falsidade

E o amor sem comparação

Que ganas tinha eu de parar o tempo

Congelar a era em que via seus olhos de menino

Vida cruel sem a clássica água de quinino

Tendo que olhar para o quintal vazio e cinza com desatino

Que descanse nos braços de Deus, meu avô

Ao te assegurar que tudo daria certo,

Não te menti, mas queria que você estivesse perto!

Que faço eu com tantas lembranças?

Me dói o peito

Só me resta alimentar as esperanças

De que o nosso laço ainda é estreiro

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 28/09/2013
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