Fugas Repentinas!
Não sei o que me doeu mais,
A noite que a vez convida, festa,
A falta de não poder ir, solidão,
Cada nota tocada um adágio,
Pernas presas numa vez ressentida,
Engolindo seco, a boca mais seca,
O tempo que foi passando apressado,
Não sei o que me doeu mais,
A lágrima que queimava a face,
A falta de dizer logo não a solidão,
Cada nota repercutia feito um plágio,
Mãos ainda atadas, nova espera,
Engolindo seco, a boca mais tensa,
Querendo correr atrás do tempo apressado,
Não sei o que me doeu mais...
Peixão89