Fugas Repentinas!

Não sei o que me doeu mais,

A noite que a vez convida, festa,

A falta de não poder ir, solidão,

Cada nota tocada um adágio,

Pernas presas numa vez ressentida,

Engolindo seco, a boca mais seca,

O tempo que foi passando apressado,

Não sei o que me doeu mais,

A lágrima que queimava a face,

A falta de dizer logo não a solidão,

Cada nota repercutia feito um plágio,

Mãos ainda atadas, nova espera,

Engolindo seco, a boca mais tensa,

Querendo correr atrás do tempo apressado,

Não sei o que me doeu mais...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 15/04/2007
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