UMA SEXTA-FEIRA

(Sócrates Di Lima)

Bate ás portas a sexta-feira,

Uma semana toda de correria,

Mas, sempre sobre de qualquer maneira,

Um tempo para escrever minha poesia.

É um desabafo,

Um certo desafogo,

Talvez meu próprio afago,

Da loucura que faz-me pegar fogo.

A vida é um jogo,

Ou não...

Sorte ou rogo,

a vida é um violão.

Quem sabe tocá-lo canta melodias,

Quem não sabe, fica a sua própria mercê,

Ai do poeta se lhe faltar poesias,

Cega sua alma o amor não vê.

Quem eu amo,

Nem sei por onde anda,

Mas no pensamento eu chamo,

Pois, se não o fizer o sequecer desanda.

Enfim, chega a sexta-feira,

Dia mundial de fazer besteiras,

Não sou snato, mas tenho boas maneiras,

Reservo-me no direito de manter minha postura inteira.

Não sou de vadiagem,

Só vadio com o amor que me vadia,

Com ele sigo qualquer viagem,

O amor é a minha melodia.

Hoje então é dia...

De ficar em casa ou sair,

Curtir um pouco de alegria...

E esquecer o que pode me sucumbir.

Assim, esta sexta-feira que me espere

Algo de bom espera por mim,

Vou então bebemorar a alegria que me confere,

O direito de viver e continuar amando até meu fim.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/09/2013
Reeditado em 27/09/2013
Código do texto: T4500519
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