DOBRO OS JOELHOS
Eu tenho o poder de não pensar
Nas coisas que não quero
E nelas não penso.
Todavia, subsistem
E a elas não sucumbe
O meu ser real, que sabe
Onde está o soberano.
Conheço a causa delas
E assim nada me espanta,
Porque admito as partes
E o todo, como fosse imóvel
Natureza permanente.
Sempre no meio do prescrito
Dobro os joelhos e me domo
Em busca da eternidade
Onde a razão não cede à imaginação
E as impressões não iludem.
Dalva Molina Mansano
Setembro de 2011.
Publicado em: 20/09/2011 23:54:14
Última alteração:29/10/2011 21:18:12
Republ. em 26.09.13
18:31