SEM AMARRAS

Quando se

Está livre

Das amarras

Do desconforto

O Espírito

Fala, absorto,

Por si mesmo

Numa fluidez

Límpida

E constante

Não há

Mais obstáculos

Não há mais

Estorvos

Os pináculos

Das montanhas

Sagradas

Do Encanto

Devem ser

Galgados

Com afã

Pois toda

Busca

Não é

O Entusiasmo

Soergue

Aquele que

Busca o seu

Arrimo

Seu mimo

Seu desvelo

Manter-se

Em pé

Pois o ânimo

Sustém o Ser

É como trazer

Consigo,

Imanente,

A Poesia

Para afagar

O dia.

Valdecir de Oliveira Anselmo

24/09/2013

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 25/09/2013
Código do texto: T4497067
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