O trem da vida...
Quem sou...para onde vou...
De parto normal aqui cheguei...
brinquei, chorei...nadei e quase morri...
Estudei, lutei...me formei...venci!?...
Casei...agora divorciado...vou seguindo...
As estações vão passando...eu aguardando...
No ultimo vagão...no relento...escrevendo...
Até aonde conseguirei chegar?...algo me impele....
Triste e abatido, mas não vencido...ostentando a fé...
Minha mãezinha me deixou a algumas estações atrás...
Com lágrimas nos olhos, essa linha escrevo com saudades dela...
Não sou poeta, escrevo o que sinto...a ocasião faz a poesia...
Não quero impressionar, só externar a melancolia do coração que sente...
O amor veio, entrou no vagão...me acompanha, mas até onde ele vai?
Sem descarrilhar vou seguindo; montanhas, vales, tuneis e cidades...
Não sei até aonde conseguirei chegar...seja qual for a estação...é iminente sua aproximação...meus filhos continuarão no vagão...sei que descerei antes deles...uma surpresa me aguarda, surreal mas real...onde eu descer...minha mãezinha vou rever.