O trem da vida...

Quem sou...para onde vou...

De parto normal aqui cheguei...

brinquei, chorei...nadei e quase morri...

Estudei, lutei...me formei...venci!?...

Casei...agora divorciado...vou seguindo...

As estações vão passando...eu aguardando...

No ultimo vagão...no relento...escrevendo...

Até aonde conseguirei chegar?...algo me impele....

Triste e abatido, mas não vencido...ostentando a fé...

Minha mãezinha me deixou a algumas estações atrás...

Com lágrimas nos olhos, essa linha escrevo com saudades dela...

Não sou poeta, escrevo o que sinto...a ocasião faz a poesia...

Não quero impressionar, só externar a melancolia do coração que sente...

O amor veio, entrou no vagão...me acompanha, mas até onde ele vai?

Sem descarrilhar vou seguindo; montanhas, vales, tuneis e cidades...

Não sei até aonde conseguirei chegar...seja qual for a estação...é iminente sua aproximação...meus filhos continuarão no vagão...sei que descerei antes deles...uma surpresa me aguarda, surreal mas real...onde eu descer...minha mãezinha vou rever.

Arte Suave
Enviado por Arte Suave em 25/09/2013
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