Vejo e Verei
Nas trilhas do futuro
Erguerá um’ alvorada
Relevante e tão dura
De afeto "transvasante"
Vejo e verei "cousas" incríveis
Vi, veredas incrédulas
Aproximei a fé divina
E jamais m’ envergonhei
Vi mortes cruéis
Injustas e justas
Senti até vingança
Sumiu da face da terra
Os heróis das pátrias
Vi, os sábios se calarem
E os tais bocó, a falarem
Verei, pétalas como espinhos
E os espinhos como pétalas
Vi, sorrisos alegremente
Subitamente a lastimarem
Nunca o quero vê, a morte chegar
Com bastante fotografias
Verei ímpios caminharem
Placidamente trêmulos
E tod’o plaenta tremer
E Jesus Cristo aparecer
Na geração maligna
Jamais quero vê
Os pés como cabeça
E a cabeça co’ o os pés.
Na progênie do futuro
Jamais o quero vê
O mar ser rio e o rio ser mar
Vi, pais matarem os filhos
E os filhos matarem os pais
Nos caminhos perniciosos
Vejo, homens como as mulheres
E as mulheres sendo quão os homens
Nã’ o quero vê em nenhum dia
Os alicerces quão os telhados
E os telhados quão os alicerces
Nos lençóis da vida humana
Nada restará, senão o amor
Este, unicamente sobrará.
Poema escrito em Junho de 1978
Nas trilhas do futuro
Erguerá um’ alvorada
Relevante e tão dura
De afeto "transvasante"
Vejo e verei "cousas" incríveis
Vi, veredas incrédulas
Aproximei a fé divina
E jamais m’ envergonhei
Vi mortes cruéis
Injustas e justas
Senti até vingança
Sumiu da face da terra
Os heróis das pátrias
Vi, os sábios se calarem
E os tais bocó, a falarem
Verei, pétalas como espinhos
E os espinhos como pétalas
Vi, sorrisos alegremente
Subitamente a lastimarem
Nunca o quero vê, a morte chegar
Com bastante fotografias
Verei ímpios caminharem
Placidamente trêmulos
E tod’o plaenta tremer
E Jesus Cristo aparecer
Na geração maligna
Jamais quero vê
Os pés como cabeça
E a cabeça co’ o os pés.
Na progênie do futuro
Jamais o quero vê
O mar ser rio e o rio ser mar
Vi, pais matarem os filhos
E os filhos matarem os pais
Nos caminhos perniciosos
Vejo, homens como as mulheres
E as mulheres sendo quão os homens
Nã’ o quero vê em nenhum dia
Os alicerces quão os telhados
E os telhados quão os alicerces
Nos lençóis da vida humana
Nada restará, senão o amor
Este, unicamente sobrará.
Poema escrito em Junho de 1978