Final da flor terrestre


Não terá dia e nem hora marcada
Para o final da esfera terrestre
Nosso globo, partir-se-á ao meio
Lançando-se no imenso espaço

Faltará a gravidade da terra
E todos os corpos terrestres
Lançar-se-á no fundo do céu

E todo o oceano Pacífico
Penetrará a outra crosta terrenal
O arranha-céu dos Estates
Grande Empire Estate Building
Sacudirá os seus alicerces
E cairá dentro da imensidão

E nesta terrífica ocasião
Toda a humanidade, amar-se-á
Orando, rezando a Ave-maria

Fome, miséria, vileza e sede
Será a maior ânsia do universo
Veremos muitas coisas incríveis
Aparecerem na flor terrenal

Tudo virá por causa dos erros
E somente dos erros humanos
Jamais haverá paz no mundo

Dantes desse terrífico dia
Chegará do reino dos céus
Uma comprida legião de anjos
Separando os filhos de Deus
Neste dia haverá choro e grito
Longa e eterna alegria jubilosa

O final do mundo já começou
Co’ as guerras por causa do petróleo
Terremotos, fomes e doenças
Guerrilhas, invasões e sequestros
Bombas, incrédulos, terroristas

E nesta terrífica ocasião
Toda a humanidade, amar-se-á
Orando, rezando a Ave-maria
Não terá dia e nem hora marcada
Para o final da esfera terrestre
Como diz as nossas Escrituras.


Nota explicativa:

Como eu disse nos versos no ano de 1978, iria cair o Empire. Não caiu o Empire Estate Building. Mas, por infelicidade, caíram as Duas Torres Gêmeas em 2001, que na época não existiam - 23 anos após ter dito isso. E o meu sonho não foi errado, apenas os anos que se passaram. Contudo, eu havia sonhado com o Empire Estate Building.  E quase tudo o que sonho, estão escritos, pois, adoro escrever em versos..

Poema escrito em  junho de 1978







 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 25/09/2013
Código do texto: T4496980
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