És iníquo
Nunca t’ encontrei quão outrora
No reverso de teu rosto
Surge mácula marcante
Tão áspera e tão impetuosa
Eu sei que tens
Chamas de cólera
Quão s’ eu ferisse
Trazes nas tuas mãos
O teu lenço sangrento
Da sanha e da ingratidão
Companheiro, quando tu falas
Calo-me diante de ti
P’ra não cair em tua cilada.
Poema escrito em maio de 1979
Nunca t’ encontrei quão outrora
No reverso de teu rosto
Surge mácula marcante
Tão áspera e tão impetuosa
Eu sei que tens
Chamas de cólera
Quão s’ eu ferisse
Trazes nas tuas mãos
O teu lenço sangrento
Da sanha e da ingratidão
Companheiro, quando tu falas
Calo-me diante de ti
P’ra não cair em tua cilada.
Poema escrito em maio de 1979