VIRA, VIROU O POLLYTHEAMA VOLTOU

Abrindo a cortina do passado,

cenário de encanto e sedução,

em festa dando um banho de cultura,

sorrisos e aplausos na Barão.

Num lindo tema genial,

Renasce em nosso pólo cultural

o sonho do artista em fantasia

na doce ilusão do carnaval.

Rebola vedete no teatro de revista,

brilha a ribalta, Hollywood no telão,

o samba relembrando a Grécia antiga,

sublime fonte de inspiração.

Batalha de confete e serpentina,

lança perfume, água de cheiro no ar,

verde que te quero verde,

sou verde rosa e o show vai começar.

Baila ...Baiana, gira o rendado

com seu gingado, neste embalo, eu também vou ... eu vou,

A Arco-Íris na magia dos cem anos

Pollytheama hoje é vira ...virou.

(1998)

Letra de um samba de enredo de autoria deste poeta, no carnaval de 1998, em homenagem ao cine Teatro Pollytheama da cidade de Jundiaí, que naquele ano completava 100 anos de existência. O Pollytheama é uma referência de cultura na cidade.

Andrade Jorge

Direitos Autorais reservados

Registro Fundação Biblioteca Nacional/RJ