Mil tons

e

quando

vara a espada

dos olhos

[fatio céu

sangrando pele

em tons de prece]

escurece o tempo

no entorno

trazendo sorrateira

soledade...

e cobre me;

um manto caido

sobre o corpo

faz casa

e nessa hora faço sala;

sirvo

- fina porcelana -

memórias

nobres à visitante

coberta de lua

entrego elegantes

palavras

ecoadas no pequeno

espaço decorado

de mim...

e, do ponto onde

o mar faz poema

assopras distante

a sentir se admirado

da elegante postura

das palavras

colorindo o breu

deste (meu) interior

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 24/09/2013
Código do texto: T4495525
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