Mil tons
e
quando
vara a espada
dos olhos
[fatio céu
sangrando pele
em tons de prece]
escurece o tempo
no entorno
trazendo sorrateira
soledade...
e cobre me;
um manto caido
sobre o corpo
faz casa
e nessa hora faço sala;
sirvo
- fina porcelana -
memórias
nobres à visitante
coberta de lua
entrego elegantes
palavras
ecoadas no pequeno
espaço decorado
de mim...
e, do ponto onde
o mar faz poema
assopras distante
a sentir se admirado
da elegante postura
das palavras
colorindo o breu
deste (meu) interior