NÉVOA AZUL
Rompo as amarras
Para que a memória das palavras comece
E siga reinventando os naipes
Que correspondem à realidade
Nos interstícios dos sonhos
Lucidez e desvario
Coisas estranhas à vida
Como os estilhaços de um vidro
Atrapalhando o caminho
Até que tudo vire ruína
Sina esmigalhando as coisas
Preparando o final para a névoa azul.