O que o amor desperta?

Seria temor de algo que não se conhece?

Que desperta o desespero de querer,

Mas que não se aquieta com tanto

E ainda segue louco, com grito rouco, sua prece

Ao que parece se entende, é claro o que se pretende

Mesmo com o desejo buscar algo mais no ceticismo

Não se pode controlar tanto magnetismo

Se entregar às fraquezas e o forçar de uma atração

Só caminhando vendado, numa trilha desconhecida

Cheia de percalços e perturbadas descobertas

Abertas aos nossos conceitos e erros coerentes

Véu que não se tira, te tira de dentro do ventre

Somos gente que quer multiplicar o que não sabe

Somos gente que quer procriar e não sabe

Somos o amor disfarçado de intensidade

Em pele de cordeiro, o canino e sua verdade...