Num silêncio líquido, denso
Como prisioneiro num aquário
Dando voltas, e mais voltas, e mais voltas
Ao redor da mesma paisagem,
Tudo é metade...
Quadros incompletos,
Cores distorcidas,
Flores fenecendo...
De vez em quando alguém passa.
Olho através do vidro
Um universo estranho.
O poeta não faz mais versos,
As palavras doces emudeceram.
Em silêncio a poesia chora.
Mas a poesia tem vida própria,
E entre lágrimas ainda canta seu amor
Para o poeta triste.
Como prisioneiro num aquário
Dando voltas, e mais voltas, e mais voltas
Ao redor da mesma paisagem,
Tudo é metade...
Quadros incompletos,
Cores distorcidas,
Flores fenecendo...
De vez em quando alguém passa.
Olho através do vidro
Um universo estranho.
O poeta não faz mais versos,
As palavras doces emudeceram.
Em silêncio a poesia chora.
Mas a poesia tem vida própria,
E entre lágrimas ainda canta seu amor
Para o poeta triste.