CORTINAS DA MEMÓRIA
Abro as cortinas da minha memória
Num resgate fragmentado da infância
Ancoradouro pra lembrar a história
Que reconstruo daquela velha estância.
Imagens se mesclam nesta aventura
Numa mistura de cheiro e sabor
Sobrevivem sem que haja ruptura
Com aquele passado sonhador.
Mergulho no riacho da meninice
Mundo repleto de criatividade
Como também de muitas peraltices
Sem máscaras vivia a felicidade.
Protagonista do teatro da Vida
Sou no palco a única personagem
Represento minha história vivida
E a cada cena troco de roupagem.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/09/2013