CORTINAS DA MEMÓRIA

Abro as cortinas da minha memória

Num resgate fragmentado da infância

Ancoradouro pra lembrar a história

Que reconstruo daquela velha estância.

Imagens se mesclam nesta aventura

Numa mistura de cheiro e sabor

Sobrevivem sem que haja ruptura

Com aquele passado sonhador.

Mergulho no riacho da meninice

Mundo repleto de criatividade

Como também de muitas peraltices

Sem máscaras vivia a felicidade.

Protagonista do teatro da Vida

Sou no palco a única personagem

Represento minha história vivida

E a cada cena troco de roupagem.

Neneca Barbosa

João Pessoa, 19/09/2013

Neneca Barbosa
Enviado por Neneca Barbosa em 22/09/2013
Reeditado em 07/11/2014
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