Restam as palmas
Moribundo...
vaga pelas ruas lúgrubes
lixo, sujeira de toda uma vida
se empilham nas calçadas.
Caminha comprazendo
com o ambiente de amargura,
tristeza da noite fria e escura,
cambaleando, deixa-se cair na lama escura.
O cheiro acre misturado ao suor
embrulha seu estômago vazio a dias,
num refluxo põe pra fora toda sua amargura.
Quem passa ao lado finge nem perceber
que ali jaz um moribundo...
...platéia não falta, restam as palmas...
Jataí.GO
26.02.07
Moribundo...
vaga pelas ruas lúgrubes
lixo, sujeira de toda uma vida
se empilham nas calçadas.
Caminha comprazendo
com o ambiente de amargura,
tristeza da noite fria e escura,
cambaleando, deixa-se cair na lama escura.
O cheiro acre misturado ao suor
embrulha seu estômago vazio a dias,
num refluxo põe pra fora toda sua amargura.
Quem passa ao lado finge nem perceber
que ali jaz um moribundo...
...platéia não falta, restam as palmas...
Jataí.GO
26.02.07