MEU PEITO ESTREMECEU!

Estremeceu o meu peito

Quando vi sem qualquer jeito

Crianças sem lar nem pão.

Ele também estremeceu

Quando o céu escureceu

E a noite chegou em vão.

Estremeceu de tanta dor

E pela falta de amor

Que se vê por este mundo.

Assim como estremece

Por aquele que padece

E pelo pobre moribundo!

Estremecendo assim audaz

Em busca da santa paz

Fugindo aos ódios e à guerra.

Não consegue suportar

A vida sem ter luar

Que arrasa ao cimo da terra.

Cada menino sem brinquedo

Cada homem que em segredo

Busca uma condição.

Deixa o sol sem brilhar

Procurando um novo olhar

Que lhe alegre o coração

Esse mesmo que fraqueja

Quando a esp’rança não se almeja

Pelo tanto estremecer

Não podendo resistir

E sem vontade de sorrir

Acaba por entristecer!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 22/09/2013
Código do texto: T4492619
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