A Vulgar.
Tu não és para os meus dias.
Nem para as minhas noites.
Tão pouco para meus sonhos.
Muito menos para a minha vida.
Tu passas todo dia ao raiar do sol.
Com uma mini saia bem curtinha.
Rebolando devagarinho.
E me jogando beijinho.
E a noite ao voltar.
Pela avenida a caminhar.
Iluminada pela luz do luar.
Faz gestos querendo me provocar.
És doce bela e dengosa.
Perfumada como as rosas.
Com seu corpo sedutor.
Quer conquistar meu amor.
Tu és só malícia.
Provoca e atiça.
Tu és perdição.
Não entro nesta prisão.
Não vou te amar.
Não quero me aprisionar.
Não quero me machucar.
Tu és muito vulgar.
Tu não és para o meu canto.
Nem para as minhas canções.
Muito menos para as minhas poesias.
Vê se te liga guria.
Direitos Reservados Ao Autor
Valentim Eccel.