A Vulgar.

Tu não és para os meus dias.

Nem para as minhas noites.

Tão pouco para meus sonhos.

Muito menos para a minha vida.

Tu passas todo dia ao raiar do sol.

Com uma mini saia bem curtinha.

Rebolando devagarinho.

E me jogando beijinho.

E a noite ao voltar.

Pela avenida a caminhar.

Iluminada pela luz do luar.

Faz gestos querendo me provocar.

És doce bela e dengosa.

Perfumada como as rosas.

Com seu corpo sedutor.

Quer conquistar meu amor.

Tu és só malícia.

Provoca e atiça.

Tu és perdição.

Não entro nesta prisão.

Não vou te amar.

Não quero me aprisionar.

Não quero me machucar.

Tu és muito vulgar.

Tu não és para o meu canto.

Nem para as minhas canções.

Muito menos para as minhas poesias.

Vê se te liga guria.

Direitos Reservados Ao Autor

Valentim Eccel.

Eccel
Enviado por Eccel em 22/09/2013
Reeditado em 25/09/2022
Código do texto: T4492349
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