O VENTO DA MINHA SORTE!
Fujo ao vento, fujo à sorte
Ser minha a sorte não quer
E às ordens do vento norte
Vou onde me apetecer!
Saio pra longe, há ventania
Fico perto, vento há
E essa sorte tão má
Traz laivos de nostalgia.
Bate o vento de rajada
Ficam as árvores despidas
E em hora de despedidas
Fica a saudade malvada!
Bate forte, bate leve
Esse vento rigoroso
Mas esse amor invejoso
Chega por instante breve.
Oh! Sorte que é tão desdita
Como o vento sem medida
Mas é sorte enquanto há vida
Mas se a vida…for bonita!