O VENTO DA MINHA SORTE!

Fujo ao vento, fujo à sorte

Ser minha a sorte não quer

E às ordens do vento norte

Vou onde me apetecer!

Saio pra longe, há ventania

Fico perto, vento há

E essa sorte tão má

Traz laivos de nostalgia.

Bate o vento de rajada

Ficam as árvores despidas

E em hora de despedidas

Fica a saudade malvada!

Bate forte, bate leve

Esse vento rigoroso

Mas esse amor invejoso

Chega por instante breve.

Oh! Sorte que é tão desdita

Como o vento sem medida

Mas é sorte enquanto há vida

Mas se a vida…for bonita!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 21/09/2013
Reeditado em 21/09/2013
Código do texto: T4491643
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