ESTRADA DE FERRO

Sunte seu moço,

seu moço escute o apito do trem,

a cobra de ferro engolindo trilhos,

ora ela vai, ora ela vem.

furando a mata, soprando fumaça,

nas idas e vindas traz sempre alguém.

Quando viajo sento na janela,

pra ver a vida como é lá fora,

vou no balanço dos carinhos dela,

o tempo passa e já nem vejo a hora.

Margeando o Rio Doce lá vai, já vem,

vai apitando pra avisar meu bem,

que estou chegando ela me espera na estação,

ai como é doce o balanço do trem.

Saulo Campos - Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 21/09/2013
Código do texto: T4491236
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.