Perdoa-me por te traíres

Não sei porque faço questão
de me enganar.
A nossa relação ...
não move do lugar.
Tento entender meias verdades,
mas, meias verdades não existem,
só existe a saudade,
a vontade de estar contigo,
de abraçá-la.
Quantas impossibilidades.
Esta é a grande muralha entre nós,
eu não querer enxergar a realidade
e você, se recusar a olhar
o reflexo da verdade
que não cala,
que vive no encantamento
tosco, de muitos anos.
Abro meu coração na pureza.
Peço perdão pela minha leviandade,
pelas dores que, a ti, causei,
pelas horas sofridas, sem mim,
pela minha insanidade,
pela minha covardia,
mas saiba que eu também sofri,
por não ter tido coragem de lutar
por ti, pelo teu amor.
Peço-te perdão.
Mas em nenhum momento
te esqueci.
Eu sempre te amei,
desde quando era
uma sementinha
no meu ventre,
sempre foste a
minha amada,
sempre a primeira.
Tenho tanto orgulho de ti,
de cada passo dado,
de cada palavra aprendida,
de cada sorriso no teu rosto.
És minha filha, e não importa.
Eu te escolhi.
Tu me escolheste.
Se hoje nos encontramos
em caminhos direferentes,
se nossas vidas se cruzaram
e se a distância foi necessária,
saiba que eu nunca deixarei
de te amar,
Seja em qualquer tempo e lugar.
Serás, sempre a menina
dos meus olhos,
a inspiração do meu poema,
a essência da minha poesia,
sempre a mais querida filha.
Regina Oliveira Devi
Enviado por Regina Oliveira Devi em 19/09/2013
Reeditado em 19/09/2013
Código do texto: T4489086
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