comvulcões mentais-parte IX
Ao som do jazz das ovelhas da África antiga
ao ritmo das culturas Africanas
acompanhadas pelo versificar das nossas cantigas!
com uma voz por vezes rebelde do silencio
como a dos meus que morreram escravos enriquecendo a terra dos outros
as vezes de forma revolucionaria
como tantas vozes africanas que terminaram nas mãos dos mercenários
tentando mudar o nosso diário
que mesmo perfilados pela ma sorte
de terem sido fracassados pela morte
evidenciaram seus nomes
e deixaram um presente que ao menos distrai nos os olhares
e alberga nossos lares!
Vou cantando exaltando pelas avenidas
navegando em mares,
rodeando ilhas e montanhas!
já tentei abrigo ate na igreja
um aluguer por alguns dias em drogas e bebedeiras
no conforto de armas e riquezas
Mas ainda não encontrei um lugar aonde eu possa chamar casa!
Um lugar aonde minha alma viveria livre da caça nocturna
aonde minhas lágrimas possam somente manifestar a emoção
onde eu possa ser feliz sem precisar de buscar satisfações no olhar dos meus presságios.
um lugar aonde eu na possa parar de naufragar no pelagio das minhas lágrimas!